sábado, 13 de dezembro de 2014

A ONOMÁSTICA ROMANA: TRIA NOMINA

Os Romanos livres recebiam seus nomes próprios no oitvado dia (meninas) e nono (meninos) consistindo estes em tres nomes. O dia da outorga era denominado dies lustricus, quando a criança era legitimada pelo seu pai numa cerimônia na qual era elevada do solo - o tollere filium - tomando-a aos braços em seguida, onde era purificada - lustrare - e se lhe impunha o tria nomina que são:

O praenomen (prenome), que era o nome próprio distinguindo-a dos demais membros da família, sempre abreviado.

O nomen gentilicum (nome gentílico), assim denominado por indicar a gens, a estirpe, donde descendia a família.

O cognomen (cognome) que distinguia entre si as famílias do mesmo tronco.

Assim:  M. (Marcus) Tullius Cicero

Algumas pessoas possuíam, entretanto, um agnomen, ou seja, um sobrenome, que tinha por finalidade indicar alguma particularidade que lhes eram próprias, por exemplo, por alguma gesta ou feitos memoráveis.

Assim:  P. (Publius) Cornelius Scipio Africanus

O Scipio (= báculo, bastão) é o cognomen herdado do avô  por haver servido de ajudante ao seu pai cego;

O Africanus é o agnomen alcançado por Públio por ter participado como general na II Guerra Púnica, derrotando Aníbal na famosa Batalha de Zama, em 10 de outubro de 202 a.C.

Paulo Barbosa

Nenhum comentário:

Postar um comentário